quinta-feira, janeiro 08, 2009

Afinal há quem se lembre...

"O líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, disse que o princípio da avaliação dos professores já esteve em vigor na década de 90 e que foi abolido pelo Governo socialista de António Guterres.
Durante o debate de um projecto de lei do PSD para suspender o actual modelo de avaliação, Paulo Rangel referiu que "antes dos governos PS presididos por António Guterres
existia já um modelo de avaliação e de progressão que impunha provas públicas de acesso ao topo da carreira".
"E foi, na altura, o Governo PS que terminou com essa exigência para a progressão, sem que ninguém o tivesse pedido ou reclamado", acrescentou o líder parlamentar do PSD."
que já houve avaliação de professores!!!!!! Para além de mim, da Teresa e de mais uns quantos que a ela se submeteram nos anos 90! No meu caso foi, lembro-me demasiado bem, no final do ano lectivo de 1997/98, já em Julho. No início do ano lectivo seguinte, um governo PS, acabou com esse modelo de avaliação sem que ninguém pedisse nada. Nessa altura ninguém contestou, ninguém fez greves e a Fenprof devia andar ocupada com outro tipo de acções sindicais, nada preocupada com os iluminados gananciosos que queriam aceder ao 8º escalão e prosseguir a sua carreira.
Deve ser por isto que tenho picos de tensão alta cada vez que ouço gentalha a dizer que os professores não querem é fazer nada e consequentemente serem avaliados.Até pode ser que haja uns quantos, sim. Há de tudo em todas as profissões...
Mas eu, Senhora Sinistra, não aceito que me meta também nesse saco!
E para que eu própria não me esqueça futuramente de toda esta vergonha e de quem a promoveu aqui fica um excerto de uma notícia de hoje sobre a votação de um proposta de suspensão deste fatídico modelo de avaliação.
"Com a abstenção da deputada socialista Matilde Sousa Franco, os diplomas do BE e PEV somaram 113 votos favoráveis e 114 votos contra.
Manuel Alegre, Teresa Alegre Portugal, Julia Caré e Eugénia Alho foram os quatro socialistas que votaram favoravelmente, juntando-se às bancadas da oposição, que tinham hoje todos os seus deputados presentes no momento das votações.
Votaram por isso a favor dos projectos de lei do BE e do PEV os 75 deputados do PSD, 11 do PCP, 11 do CDS-PP, 8 do BE, dois do PEV e os dois deputados não inscritos Luísa Mesquita e José Paulo de Carvalho.
No PS, que tem uma maioria absoluta de 121 deputados, faltava o deputado Victor Baptista e o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, optou por não exercer o seu direito de voto."
PMF/IEL.

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